๑۩۞۩๑ Bem vindos a minha doce voz de vento ๑۩۞۩๑


26/02/2013

...

Minha fome é sobrevivência, minha vontade é mecânica, minha beleza é esforço, meu brilho é choro, meus dias são pontes para os dias de verdade que virão quando essa dor acabar, meus segundos são sentidos em milésimos de segundos, o tempo simplesmente não passa.

25/02/2013

Hoje! O5:O5 da madrugada.


Não vou te mandar pro inferno porque eu não quero, e porque fica muito longe daqui.


Quando eu te ligar cantando aquela canção pra te desnortear, te ferir com carinho.

É pra fazer doer no seu ouvido a nota melhor do nosso amor!

23/02/2013

(...)

(...) bem mais que a mim.

21/02/2013

Quem eu era então?


(...) A culpa não é de quem não me ouve, ou das pessoas que eu tão bem enganei. A culpa, se pode se dizer assim... é minha, por não ter me acolhido, por não ter me dado a chance de ser e sentir a verdade.
Mas hoje eu vou chorar...
Vou derramar todo um pranto guardado e sofrido.
Vou deixar-me afundar, num mar de lágrimas... para depois de esgota-las, vir a tona de novo, e me dar uma nova chance.
Uma chance de ser EU MESMA.
De ser generosa comigo mesma... Isto eu mereço.
Não posso mais carregar a dor do mundo.
Eu quero quem eu fui de volta... quero minhas verdades... quero quem eu realmente sou.
E se pra isto eu vou ter que enfrentar a dor, então vamos lá...
Mas antes, vocês vão me dar licença... Mas eu vou chorar...

Trecho de um poema de Magaly Delgado.

20/02/2013

2O|O2|2O13 No dia que foi quase bom DE NOVO

Era bom, mas não quero de novo. Que fique bem claro. 
As coisas estão como pedi à Deus... só que com algumas alterações.
Talvez seja pra que no futuro tudo seja melhor.

17/02/2013

Recadinho sutil


Numa conversa batida dessas que a gente sempre tem, ele me disse que odiava perder as coisas. Assim, sem nada subentendido, se referindo a uma chave e só. Pensei em perguntar como ele vai se sentir então, quando finalmente perceber que me perdeu. Resolvi deixar pra lá... É que é um pouco automático, quando a gente gosta, espernear e tentar puxar de volta algo ou alguém que a gente perde. E eu não tenho estrutura emocional pra assistir, fria, esse tipo de cena dramatizada. Esses apelos, com tanta alma, que era exatamente tudo que eu sempre esperei por tanto tempo, de uma outra forma, num outro momento. Deixa pra lá, um dia você vai ter que encarar os fatos e parar de fingir que nada está acontecendo, como você sempre faz. Vai ter que parar de fingir que não nota que eu não tenho mais vontade de te contar cada segundo do meu dia, falar com você por horas, te ver todos os dias possíveis, puxar qualquer assunto bobo só pra ter você ali por mais algum tempo e talvez esse seja o sinal mais gritante do fim do amor. "Relaxa, foi só uma chave", digo engolindo a oficialização do fim, mais uma vez. Pensando, realmente, que a droga da chave não foi nada, devia estar preocupado com coisa pior. Mas tem gente que perde e nem sente, tudo bem. De verdade. Melhor assim. Cada dia tô mais longe e, muito em breve, estarei longe demais pra ouvir com qualquer tentativa de argumentação ou promessas de recomeços. Nesse dia, veja bem, se você ainda não tiver aceitado nosso desfecho, te conto meu novo começo e deixo claro o momento em que deixamos de existir. Automática, como nunca imaginei ser contigo, deixo meu adeus e votos de felicidade, sem mim. Que você, de vez em sempre, morra de saudade, mas, principalmente, que um dia aprenda a ser dois, ainda que depois do nosso fim.

Que preguiça sem fim.

Eu acho que nunca vou deixar de me sentir extremamente incomodada com a previsibilidade da maioria dos homens. Você faz outdoor, pôster, carta quilométrica, manda mensagem e sinal de fumaça por anos, avisando que o ama muito, mas tá cansanda, tá indo embora e nada. Aí você finalmente vai e adivinha quem vai morrer de amores? Me poupe. E ser obrigada a fazer a linha "finge que me engana, que eu finjo que acredito" ou "você sabe que eu sei que é mentira, né? Não força". Ter que ser indisponível, tendo toda a disponibilidade do mundo e querendo desesperadamente passar a semana inteira com ele, mas tem que fingir indiferença e não mandar a sms de saudade. Odeio essa história de ter que fingir o equilíbrio que eu nunca tive, porque tudo pressiona, sufoca e assusta os pobres coitados. "Eu gosto de você", não significa "E aí, nós dois no altar, casa grande, três filhos e um cachorro?", pelo amor de Deus. Como não surtar com vocês recuando até com "Bom dia"? Todos muito literais, sim é sim, não é não. E reclamam, aos quatro cantos, que mulher é complicada, por que será? Porque se sim for sim, vocês não tão preparados pra isso, então temos que dizer talvez, pra ideia soar mais sutil. "Estamos em pleno século XXI, mulher tem que ligar, ser mulher.", ótimo, aí você liga e "Ai, que sufocação." Absolutamente tudo que vocês tanto reclamam e não entendem, são reflexos das suas atitudes imbecis e, principalmente, da falta de atitude. Nunca foi uma escolha, porque, sem dúvidas, eu escolheria não surtar a todo minuto e poder me comunicar, quem sabe, com a droga da pessoa que tá comigo, se possível. Chegar bêbado e ligar de madrugada pra garota que você fica, pedindo ela em casamento é completamente normal e justificável, afinal você tava bêbado. Pois bem, sóbria eu sou pior que isso, e ai de mim pedir algum cara em casamento, ainda que às quatro da tarde. Sou a louca, psicótica, me precipitando e confundindo as coisas, e ele, certamente, vai precisar de um tempo e espaço pra respirar. Vocês me cansam, muito! Que preguiça sem fim.

Só mais um dia de domingo.



"Amor não se pede, é uma pena. É uma pena correr com pulinhos enganados de felicidade e levar uma rasteira. É uma pena ter o coração inchado de amar sozinha, olhos inchados de amar sozinha. Um semblante altista de quem constrói sozinho sonhos. Mas você não pode, não, eu sei que dá vontade, mas não dá pra ligar pro desgraçado e dizer: ei, tô sofrendo aqui, vamos parar com essa estupidez de não me amar e vir logo resolver meu problema? Mas amor, minha querida, não se pede, dá raiva, eu sei. Raiva dele ter tirado o gosto do mousse de chocolate que você amava tanto. Raiva dele fazer você comer cinco mousses de chocolate seguidos pra ver se, em algum momento, o gosto volta. Raiva dele ter tirado as cores bonitas do mundo, a felicidade imensa em ver crianças sorrindo, a graça na bobeira de um cachorro querendo brincar. Ele roubou sua leveza mas, por alguma razão, você está vazia. Mas não dá, nem de brincadeira, pra você ligar pro cara e dizer: ei, a vida é curta pra sofrer, volta, volta, volta. Porque amor, meu amor, não se pede, é triste, eu sei bem. É triste ver o Sol e não vê-lo se irritar porque seus olhos são claros demais, são tristes as manhãs que prometem mais um dia sem ele, são tristes as noites que cumprem a promessa. É triste respirar sem sentir aquele cheiro que invade e você não olha de lado, aquele cheiro que acalma a busca. É triste amar tanto e tanto amor não ter proveito. Tanto amor querendo fazer alguém feliz. Tanto amor querendo escrever uma história, mas só escrevendo este texto amargurado. É triste saber que falta alguma coisa e saber que não dá pra comprar, substituir, esquecer, implorar. É triste lembrar como eu ria com ele. Mas amor, você sabe, amor não se pede. Amor se declara: sabe de uma coisa? Ele sabe, ele sabe."

Resumo dos últimos tempos.

Eu sempre cuidei, de coração aberto, de cada amor que passou pela minha vida. Mas acontece que agora, eu que tô precisando de cuidados. É irônico, é pesado, mas de alguma forma, é leve também. Ando cansada e com preguiça de conhecer pessoas que vão embora, amanhã ou mais tarde. Ando sem paciência de me acostumar e me adaptar a essa gente que chega sem fazer meu mundo tremer. Ando me arrastando. E a loucura é que isso é muito difícil pra mim, que sempre fui amor e tentativas, mas ao mesmo tempo, as coisas tem sido bem mais fáceis. Eu, minhas coisas, meus problemas, minhas soluções. E ser sozinha tem sido cômodo, porque eu penso por mim e por mais ninguém. Troquei os babados cor-de-rosa por tudo preto no branco e pouca coisa já não mais me afeta. De tanto curar, terminei sangrando. Então se me vê por aí, não joga suas dores no meu colo, porque eu não tenho mais forças pra segurar. Me oferece o seu, pra variar. É só uma fase, eu sei, mas enquanto não passa, deixa assim, deixa eu descansar.

Sei disso!


Louca, desequilibrada, toda errada...

Eu tenho mesmo essa mania masoquista e triste de me dar de bandeja pra quem não tá disposto a me segurar e me tornar completamente impossível pra quem faz de tudo por mim. Louca. Mania de ter saudade de quem me faz sentir absurdamente viva e no céu por uns dias contados, meses cravados e depois me mata, pulando pela janela em algum momento de distração, de amor, enquanto, talvez, eu faço planos pra nós. Sem adeus, me joga no inferno. Desequilibrada. E essa repulsa por quem faz questão de me ver, de me ter, de quem se desdobra em mil só pra ser meu. Não quero! Mereço viver nessa agonia, repito pra mim todos os dias, depois de sentir asco por mais um cara maravilhoso que me acha tudo e muito mais do que eu realmente sou. Já sonhei com um príncipe, mas eles não despertam nada em mim, além de sono. Toda errada, apaixonada por cachorros de duas patas e acabando sozinha e cheia de fins. Mereço passar por tudo em dobro, pela falta que cada fugitivo bandido ainda me faz. Eu que, sem querer, escolho cada tormento, enquanto, desesperadamente, imploro por paz.

"Eu sou diferente de todos os outros"

Mulherengo nato, viciado em rabo de saia, nunca me enganou. Carinho não se nega, coração não se entrega e assim ele vivia, eu sabia, sempre soube. O que não dava nem pra imaginar, era o vício que podia surgir no cara mais descompromissado do mundo. Eu na gaiola aberta de um libertino, sem forças e vontade de sair. Que loucura. E como se cura o efeito do cachorro com o melhor latido desse mundo? Jogo baixo. É que esse tipinho me fascina, esse jogo de lançar a bolinha e deixar ele buscar, trazer de volta. Mas não esse, se eu jogasse qualquer coisa, eu correria junto com ele, só pra não perder um minuto da companhia. Pra não ficar nem um segundo sem a minha dose da vacina, que ao invés de sarar, me deixava mais dependente dele, da cabeça aos pés. "Eu sou diferente de todos os outros", mais uma vez eu ouvi a frase mais batida desse mundo, fala oficial dessa gente sempre igual. Mas não dessa vez! Eu senti isso desde o primeiro instante e, diferente do comum, ele afirmava ser negativamente diferente, não tinha jeito e fazia questão de não ter. Não era uma condição, mas sim uma opção. Agora vê se pode, me injetar toda essa loucura na veia e, numa fração de segundos, me privar de você! É injusto, impossível e eu sei que você me quer, então pra que isso? Bati pé, insisti, me lancei. Perdi. Não tinha como domesticar o cachorro mais livre do mundo, não dá. Não tinha coleira que prendesse essa fome de vida e o medo de viver o que não pode controlar. 

15/02/2013

Fui feliz por alguns segundos

(...) e depois de meses ela sorriu de verdade, mesmo que por alguns segundos, ela se olhou no espelho e viu um sorriso verdadeiro. Achou estranho, mas resolveu memorizar sua imagem refletida daquele jeito, quem sabe mais na frente precisasse desse sorriso...
Que isso não seja passageiro e que esse seja o primeiro de muitos outros que estão escondidos por trás de tanta tristeza. Às vezes a gente se acostuma a ser triste, e esquece o quanto é bom ser feliz, e quando isso acontece da vontade de gritar pro mundo inteiro ouvir: FUI FELIZ ETERNAMENTE POR ALGUNS SEGUNDOS.

09/02/2013

E chega!


CADÊ A TAMPA DA MINHA PANELA, O CHINELO DO MEU PÉ CANSADO, A METADE DA MINHA LARANJA?

"(...) E chega! Há anos peço o príncipe e só me mandam o cavalo. 
(...)Dizem que materializar os sonhos escrevendo ajuda, então lá vai: quero transar com beijo na boca profundo, olhos nos olhos, eu te amo e muita sacanagem, quero cineminha com encosto de ombro cheiroso, casar de branco, ser carregada no colo, filhos, casinha no campo com cerquinha branca, cachorro e caseiro bacana. Quero ouvir Chet Baker numa noite chuvosa e ter de um lado um livrinho na cabeceira da cama e do outro o homem que amo. 
(...)Que a gente brigue de ciúmes, porque ciúmes faz parte da paixão, e que faça as pazes rapidamente, porque paz faz parte 
do amor. Quero ser lembrada em horários malucos, todos os horários, pra sempre. Quero ser criança, mulher, homem, et, megera, maluca e, ainda assim, olhada com total reconhecimento de território. Quero sexo na escada e alguns hematomas e depois descanso numa cama nossa e pura. 
(...)E quando eu tiver tudo isso e uma menina boba e invejosa me olhar e pensar que "aquela instituição feliz não passa de uma união solitária de aparências" vou ter pena desse coração solitário que ainda não encontrou o verdadeiro amor."

Texto da Tati B.

07/02/2013

Superando... (eu acho)

Superar é diferente de esquecer.
Mas não confunda erros com escolhas.
E se eu soubesse que tudo ia ficar bem no final, não me 
importaria em nada com o que acontece agora. 
Mas é horrível passar um dia depois do outro sem ter certeza de nada.
Então que a minha coragem seja maior que o meu medo.
E agora só uma coisa é fundamental (e dificílima) : Acreditar.
Ai você sempre vai dormir na esperança que no dia seguinte tudo se ajeite...
Eu vou gostando, eu vou cuidando, eu vou desculpando, eu vou superando,
eu vou compreendendo, eu vou relevando, eu vou... 
E continuo indo, assim, desse jeito, sem virar páginas, sem colocar pontos,
e vou dando muito de mim e aceitando o pouquinho que ele tem pra me dar.
Será que felicidade é mesmo nada mais que uma boa saúde e memoria ruim!?

Hoje não tenho mais tantas certezas (pra não dizer nenhuma), mas tem uma coisa que não me sai da cabeça.
Amar é permitir que alguém possa te destruir. E confiar que isso não vai (mais) acontecer.
Chega de tropeços, quero direção. Não tenho medo do escuro, mas deixe as luzes acesas.
= Sobra tanta falta =

TeatrO.

TeatrO.
Cada palavra dita, cada expressão retorcida, cada gesto, o menor deles, feitos em um palco, não são apenas gestos, palavras e expressões, pois cada um deles é feito por nossas vozes interiores, vozes da alma, que gritam desesperadamente para ganharem vida.Vozes que afagam e que elevam nossas mentes, levando-as para uma transição entre o real e o imaginário. Cada personagem é uma vida e uma renovação no nosso modo de pensar e agir. Essas personagens jamais serão esquecidas, sempre viverão em nossas mentes, estão em movimento contínuo, misturam-se e criam sempre mais, com um pouco de uma e um pouco de outra, novas, novas e mais novas personagens são criadas e apreciadas por aqueles que tem o prazer e o dom de entendê-las. "O público vai ao teatro por causa dos atores. O autor de teatro é bom na medida em que escreve peças que dão margem a grandes interpretações dos atores. Mas, o ator tem que se conscientizar de que é um 'cristo' da humanidade e que seu talento é muito mais uma condenação do que uma dádiva. O ator tem que saber que, para ser um ator de verdade, vai ter que fazer mil e uma renúncias, mil e um sacrifícios. É preciso que o ator tenha muita coragem, muita humildade, e sobretudo um transbordamento de amor fraterno para abdicar da própria personalidade em favor da personalidade de seus personagens, com a única finalidade de fazer a sociedade entender que o ser humano não tem instintos e sensibilidade padronizados, como os hipócritas com seus códigos de ética pretendem." Plínio Marcos"

Meu bem querer.

Meu bem querer.
Nada é melhor do que minha palheta preta no meu violão velho de cordas descoordenadas, tocando melodias sem tom, letras sem nexo e gritos de solidão. Inicio de coisa boa, misturado com um som sem igual, desafinado, mas ainda assim perfeito, lindo, uma arte abstrata, subjetiva e cheia de dúvidas. Minha linda palheta preta toca com precisão nas velhas cordas cheias de nós do meu velho violão. (Day Guedes)

"E metade de mim é platéia e a outra metade canção... por inteira sou arte"

"E metade de mim é platéia e a outra metade canção... por inteira sou arte"
Que a força do medo que tenho não me impeça de ver o que anseio, que a morte de tudo em que acredito não me tape os ouvidos e a boca, pois metade de mim é o que eu grito, mas a outra metade é silêncio. Que a música que ouço ao longe seja linda, ainda que tristeza que a mulher que eu amo seja pra sempre amada mesmo que distante, porque metade de mim é partida, mas a outra metade é saudade. Que as palavras que falo não sejam ouvidas como prece nem repetidas com fervor, apenas respeitadas como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimento, porque metade de mim é o que ouço, mas a outra metade é o que calo. Que essa minha vontade de ir embora se transforme na calma e na paz que eu mereço, que essa tensão que me corrói por dentro seja um dia recompensada, porque metade de mim é o que penso e a outra metade um vulcão. Que o medo da solidão se afaste, que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável, que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso que me lembro ter dado na infância, porque metade de mim é a lembrança do que fui e a outra metade não sei. Que não seja preciso mais que uma simples alegria pra me fazer aquietar o espírito, e que o teu silêncio me fale cada vez mais, porque metade de mim é abrigo, mas a outra metade é cansaço. Que a arte nos aponte uma resposta mesmo que ela não saiba, e que ninguém a tente complicar porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer, porque metade de mim é platéia e a outra metade é a canção. E que a minha loucura seja perdoada, porque metade de mim é amor e a outra metade também.