Nada é melhor do que minha palheta preta
no meu violão velho de cordas descoordenadas,
tocando melodias sem tom, letras sem nexo
e gritos de solidão.
Inicio de coisa boa, misturado com um som sem igual,
desafinado, mas ainda assim perfeito, lindo,
uma arte abstrata, subjetiva e cheia de dúvidas.
Minha linda palheta preta toca com precisão nas velhas cordas
cheias de nós do meu velho violão.
(Day Guedes)
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